A recente visita à região sudoeste da Bahia, de empresários do segmento das fecularias, renovou esperanças no fomento à atividade da mandiocultura na região, outrora uma atividade fortemente ativa.
A falta de políticas públicas, priorizando atividades com foco nos médios e grandes produtores, foi ao longo do tempo, reduzindo as áreas de plantio e produção da mandioca. Nos últimos 16anos, intervenções públicas infelizes, contribuiu para desencantar de vez a esperança na atividade. O projeto de uma fecularia financiada com recursos públicos para uma associação, nasceu e morreu num mesmo instante, frustrando a perspectiva de incentivo a atividade.
Uma região rica, potencialmente vocacionada viu chegar o fim da mandiocultura, sem qualquer sinal de reação das autoridades e órgãos públicos.
Recentemente, acendeu uma luz no túnel, com a privatização da fecularia através de um contrato de arrendamento com a iniciativa privada.
Mas, a boa notícia vem com o interesse de novas empresas (fecularias), no fomento da produção de mandioca na região com objetivo de abrir o mercado fornecedor para abastecer suas demandas.
Municípios começam a se movimentar em torno de projetos que possam contribuir com um programa de revitalização, com melhoria da produtividade, com implantação dos maniveiros (viveiros de manivas), com espécies melhoradas que promovam aumento de produtividade, precocidade, resistência a pragas, e que cheguem mais facilmente aos produtores.
Buscar apoio da Embrapa Cruz das Almas faz parte dessas ações, e através da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Planejamento-FAEPE, que já é parceira da Embrapa, será objeto desse programa.